domingo, 18 de novembro de 2012

Ronaldo faz Pilates para corrigir postura no quadro Medida Certa




Após 90 dias de treinos intensos para o quadro Medida Certa, exibido semanalmente pelo Fantástico, Ronaldo já sente o gostinho da vitória sobre o sedentarismo. Com sua dieta atual, ele perdeu 8 kg dos 118,4 kg iniciais, além de ganhar 2 kg de músculos, o que eleva a perda de gordura para 10 kg. O desafio agora é perder mais 6 kg nas próximas seis semanas.

Em virtude de uma lordose, Atalla indicou o Pilates para estabilizar a coluna através de exercícios que fortaleçam a musculatura abdominal. O objetivo da prática é diminuir as dores e corrigir a postura do ex-jogador.

Eu adoro fazer Pilates. É um treinamento em que eu sinto um resultado muito imediato”, diz Ronaldo durante o treino.

Confira o vídeo onde Ronaldo faz uma aula de Pilates!

sábado, 17 de novembro de 2012

Vídeos Renata Ceribelli e Cassia Kiss praticando Pilates

    Buscando por vídeos e novidades encontrei 2 vídeos da globo, o primeiro com a Renata Ceribelli e o segundo com a Cassia Kiss, nota para a vista maravilhosaaa do lugar onde se fez a reportagem para o programa Estrelas, poder fazer os exercícios ao ar livre com aquela vista deve ser surreal!!
Coloquei o endereço pois não consegui anexar os vídeos, confiram!!!



http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/v/renata-ceribelli-pratica-pilates-para-manter-a-forma/1483296/



http://globotv.globo.com/rede-globo/estrelas/v/em-aula-de-pilates-cassia-kiss-analisa-eu-me-considero-uma-buscadora/2164023/

O Pilates vem conquistando cada vez mais adeptos por ser uma atividade que faz bem ao corpo e a mente!!
Experimente você também!!Agende uma aula experimental!!

domingo, 16 de setembro de 2012

Luxação Ombro X Pilates

A articulação glenoumeral é causa de inúmeros traumatismos. Isso porque é uma articulação que apresenta enorme mobilidade, permitindo aos movimentos por ela realizados irem até sua amplitude máxima. Uma patologia muito comum, que acomete principalmente indivíduos jovens, é a luxação do ombro.

Instabilidade Glenoumeral

Pacientes com instabilidade glenoumeral são incapazes de manter a cabeça do úmero centrada na fossa glenóide. A instabilidade da articulação glenoumeral é uma afecção extremamente freqüente e é a mais sujeita à luxação.


Os ombros instáveis podem ser divididos em duas categorias: TUBS e AMBRI-considerando se uma lesão foi ou não a causa da instabilidade. TUBS significa traumático, unidirecional, Bankart (para lesão de Bankart) e tratamento cirúrgico. AMBRI refere-se a atraumático, multidirecional, bilateral, reabilitação e inferior (significando reparo capsular inferior) (GONÇALVES, 1993; SNIDER, 2000)



Luxação


Para Gonçalves (1993), a luxação do ombro consiste na separação completa das superfícies articulares, sem possibilidade de reposição espontânea. Na subluxação do ombro também há separação das superfícies articulares, mas a reposição é espontânea, portanto a subluxação é passageira. A subluxação pode ou não acompanhar-se de dor, receio ou incapacidade física. A força necessária para a luxação do ombro depende dos traumas anteriores, de frouxidão dos ligamentos do paciente e das forças envolvidas no traumatismo.


Segundo Lech (1995), a luxação pode ser traumática, causada por força violenta, não-traumática (instabilidade), onde ocorrem episódios de subluxações, sem qualquer fator traumático determinante, ou recidivante, que ocorre nos casos de uma luxação traumática inicial e se caracteriza por novas luxações determinadas por traumatismos de menor intensidade. 


A freqüência da instabilidade nos presta informações sobre a natureza da mesma. A instabilidade aguda manifesta-se geralmente por um episódio recente de subluxação ou de luxação. Em seguida a esse episódio agudo, a maioria dos pacientes costuma apresentar acentuado espasmo muscular, defesa muscular aos movimentos do braço e braço mantido rente ao lado do tronco, como se estivesse imobilizado. (GONÇALVES, 1993). 


O termo instabilidade recidivante é usado para descrever a instabilidade que se manifesta em várias ocasiões, podendo consistir em episódios repetidos de luxação ou subluxação da articulação glenoumeral, ou de ambas. A subluxação sutil que se instala nesses indivíduos deixa a cápsula do ombro dolorosa e inflamada, em virtude do deslocamento constante da cabeça do úmero. (GONÇALVES, 1993). A grande maioria dos luxadores primários se tornará recidivante, pois o processo de cicatrização do lábio glenoidal dificilmente ocorrerá. (LECH, 2005).


De acordo com Gonçalves (1993), pode instalar-se a lesão de Hill-Sachs nos pacientes que apresentam instabilidade anterior recidivante. Trata-se de uma fratura por impactação que se localiza na face posterior externa da cabeça do úmero, ocorrendo no momento em que a cabeça do úmero, ao entrar em subluxação, é comprimida de encontro à parte anterior do bordo glenoidal.


A subluxação do ombro acontece mais freqüentemente no sexo feminino do que no masculino. Para instabilidades traumáticas, as mulheres apresentam menos que os homens e para as não-traumáticas acontece o contrário. (HERBERT, 2003).



Classificação


As luxações podem ser classificadas de acordo com o sentido em que ocorrem:


1) Luxação escápulo-umeral anterior: ocorre por trauma direto e violento em direção póstero-anterior sobre o ombro, ou por mecanismo de queda ao solo, acompanhado de movimento rotacional. Existe a perda da relação anatômica entre a glenóide e a cabeça do úmero, que se alojará anteriormente, determinado à ruptura do labrum (lesão de Bankart) e dos ligamentos gleno-umerais, que compõem a cápsula articular. (LECH, 1995). Trata-se de uma causa freqüente da instabilidade recidivante. (GONÇALVES, 1993). Essa lesão geralmente é causada por graus variados de forças de abdução, extensão e rotação externa sobre o braço. (LECH, 2005).


2) Luxação escápulo-umeral posterior: pode advir de contração muscular violenta, por choque elétrico ou ataque convulsivo. (LECH, 2005). Pode ocorrer também durante um trauma direto de direção antero-posterior. A cabeça do úmero se alojará na parte posterior da glenóide, havendo ruptura da cápsula articular posterior. (LECH, 1995).


3) Luxação escapulo-umeral inferior: é o resultado de uma força de hiperadução que alavanca o úmero proximal contra o acrômio e para fora da glenóide inferiormente. (LECH, 2005).


4) Luxação escapulo-umeral superior: para ocorrer este tipo de luxação, é necessário que ocorra também a fratura do acrômio e uma provável lesão do manguito rotador. È extremamente rara. (LECH, 1995).


A forma mais freqüente de instabilidade é a anterior. (GONÇALVES, 1993). A queixa mais comum em pacientes com esse tipo de instabilidade é que o ombro desloca quando o braço está numa posição de abdução e rotação externa. A patologia subjacente nos casos de TUBS é a laceração do lábio glenoidal, permitindo que a cabeça do úmero deslize anteriormente. (SNIDER, 2000).


Pode instalar-se a lesão de Hill-Sachs nos pacientes que apresentam instabilidade anterior recidivante. Trata-se de uma fratura por impactação que se localiza na face posterior externa da cabeça do úmero, ocorrendo no momento em que a cabeça do úmero, ao entrar em subluxação, é comprimida de encontro à parte anterior do bordo glenoidal. (GONÇALVES, 1993).



Fisiopatologia


Para Lech (2005), a maioria das luxações agudas glenoumerais no primeiro episódio é resultado de uma lesão importante, tal como poderia ocorrer por um trauma atlético ou uma queda, sendo que 95% das luxações são classificadas como traumáticas.


A luxação recidivante do ombro é a continuidade do processo iniciado pela luxação primária, geralmente de etiologia traumática. 



Exame Físico


Tal como a história, o exame físico do ombro com suspeita de instabilidade recorrente é um desafio. Em geral, começa-se procurando evidências de frouxidão ligamentar generalizada como: instabilidade do ombro contralateral, hiperextensão dos joelhos, cotovelos e articulações metacarpofalangeanas, flexibilidade do polegar e pés planos. A força do deltóide anterior, médio e posterior é verificada posteriormente, juntamente com os testes especiais.


Tratamento


O tratamento conservador da luxação recente do ombro consiste em imobilização do braço em adução e rotação interna, por um período de 4 a 6 semanas. O objetivo da imobilização em seguida à luxação é favorecer a cicatrização da cápsula articular. (GONÇALVES, 1993).


O mesmo autor refere que o tipo do programa de reabilitação e a sua duração dependem de vários fatores, tais como: a gravidade da lesão, estágio da doença, tipo de instabilidade, estado dos estabilizadores dinâmicos e grau de atividade que o paciente pretende reassumir. O programa compreende quatro fases: 


Durante a primeira fase, os objetivos serão o restabelecimento integral da mobilidade, a prevenção de atrofias musculares, a redução da dor/inflamação e a cicatrização da cápsula articular. 


Durante a segunda fase, a maior ênfase do programa é dedicada aos exercícios de estabilização dinâmica, com o objetivo de aumentar a estabilidade da articulação glenoumeral.


A terceira fase tem a finalidade de melhorar o controle neuromuscular sobre a articulação do ombro, especialmente na posição que causa apreensão (exercícios de rotação externa e interna).


A fase final do programa de reabilitação é o retorno à fase de atividade laboral ou esportiva. Esta fase destina-se a fazer o paciente ou atleta voltar ao trabalho ou à prática do esporte, livre de sintomas ou restrições.


Existe concordância geral sobre a indicação cirúrgica nas luxações recidivantes. Sob o ponto de vista da patologia, o objetivo da cirurgia é corrigir a desinserção do labrum do rebordo da glenóide (HERBERT, 2003).


Pilates


 O PILATES se insere como um forte aliado na recuperação das luxações e subluxações. Os exercícios fluidos, centrados na respiração e contração da parte central do corpo, visarão sobretudo, o fortalecimento muscular e aumento da estabilidade articular. Programas de exercícios de mobilização ativa, propriocepção e reforço do padrão de movimento do membro em questão com apoio inicial e carga progressiva serão desenvolvidos. Assim, há uma ótima recuperação, diminuindo a probabilidade de sequelas. A consciência corporal ajuda na estrutura do movimento, na postura correta e no equilíbrio muscular tornando padrões eficientes de movimento. Muitos alunos, após a recuperação, aderem o PILATES ao seu dia-a-dia a fim de manter o padrão físico adquirido no período de recuperação e potencializar os ganhos futuramente, garantindo uma excelente qualidade de vida para o resto da vida.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


• GONÇALVES, J.; GOULD, J. Fisioterapia em Ortopedia e Medicina do Esporte. Editora Manole: SP, 1993.

• HERBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia. Editora Artmed: Porto Alegre – RS, 2003.

• JÚNIOR, J.; LEITE, J.; MELO, F.; JÚNIO J. A.; CAVALCANTE, A. Eficácia da Fixação Direta do Labrum na Glenóide em Lesão de Bankart Provocada em Laboratório e submetida a Estresse. Site da Web: http//:www.scielo.br. Acessado em 13/10/2005. 

• LECH, Osvandré. Membro Superior – Abordagem Fisioterapêutica das Patologias Ortopédicas mais Comuns. 1ª edição. Editora Revinter: RJ, 2005.

• _______________. Fundamentos em Cirurgia do Ombro. 1ª edição. Editora Harbra ltda: SP, 1995.

• MAXEY, Lisa. Reabilitação pós-cirúrgica: para o paciente ortopédico. Editora Guanabara Koogan, RJ: 2003.

• SNIDER, Robert K. Tratamento das Doenças do Sistema Musculoesquelético. 1ª edição. Editora Manole: SP, 2000.


Fonte: http://www.clinicamovida.com.br

http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/luxacao_recidivante/luxacao_recidivante_anderson.htm

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ombro - Bursite x Pilates


Um dos nomes mais conhecidos na ortopedia é o da bursite, que é utilizado quando a bursa está inflamada. A bursa é uma bolsa presente em algumas articulações, preenchida por liquído e que tem a função de facilitar o deslizamento de tendões na articulação e também proteger proeminências ósseas. Atua como uma “almofada”. Encontramos bursas em diversas articulações, sendo as mais importantes: ombro, quadril, cotovelo, joelho, tornozelo e pé.
Existem várias causas para ocorrer uma bursite: excesso de movimentos, traumas, infecção, processos reumatológicos e gota. Frequentemente, acontece em esportes que exijam movimentos do braço por sobre a cabeça, tais como natação, tênis e arremesso. Também é comum, em atividades como carpintaria e pintura.




Sintomas

Toda vez que você move o ombro de modo a contrair ou irritar a bolsa inflamada há uma reação de dor. No topo do ombro, a bursite provoca dor quando você estende o braço lateralmente ou quando o volta para frente com a palma da mão virada para baixo. Estando a bursite localizada na parte posterior do ombro, a dor se manifesta pela torção do braço em ambas as direções. Pode haver também uma sensação de “mordida” num determinado ponto do movimento do ombro.
É difícil distinguir a dor da bursite e a de um estiramento de músculo ou tendão. A principal diferença é que a segunda se manifesta pelo acionamento ou alongamento do músculo, ao passo que a primeira está relacionada com o movimento do ombro, mesmo estando você completamente relaxado, por exemplo se deixa os braços oscilarem à deriva na superfície da água numa piscina. A bursite pode tornar-se mais dolorosa, se o problema se agravar, mas a dor será sentida sempre no mesmo lugar, toda vez que a bolsa é contraída numa posição que a irrite.
Pode apresentar pequeno edema e calor.

Tipos

Bursite Subdeltóidea Aguda:

A bursite subdeltóidea aguda é a causa mais frequente da limitação da mobilidade articular que não respeita as proporções capsulares. Esta doença tem início súbito, atingindo seu apogeu em apenas três dias. O paciente refere dores de intensidade progressiva, inicialmente localizadas no ombro e projetando-se em seguida até o punho. O exame revela acentuada limitação da mobilidade. Esta afecção difere do padrão capsular pela limitação predominante da abdução, enquanto a rotação externa se revela praticamente normal. As dores costumam ser muito intensas durante os primeiros dez dias; a cura espontânea leva cerca de seis semanas. É perfeitamente possível que ocorra uma recaída dentro dos cinco anos seguintes, seja no mesmo ombro, seja no lado oposto. A calcificação do tendão do músculo supra-espinhal é capaz de provocar a bursite aguda, quando os sais de cálcio se distribuem de repente na luz da bolsa subdeltóidea. A bursite aguda pode também ser a primeira manifestação de um processo reumático.

Bursite Subdeltóidea Crônica:

Pode ser primária ou secundária, em analogia ao que ocorre com afecções da articulação acrômio-clavicular. Todavia, cumpre assinalar que a bursite crônica não apresenta a continuação ou a sequela tardia da bursite agida. Essa última é uma doença inteiramente à parte.
A bursite crônica “primária” pode ocorrer em qualquer período etário entre os 15 e 65 anos. Parece ser secundária a alguma outra afecção do ombro, geralmente de natureza degenerativa, a qual por si só não provoca sintomas.
A bursite crônica secundária é muito mais frequente que a forma primária. Trata-se sempre de sequela de alguma afecção do manguito, de alguma patologia da articulação acrômio-clavicular ou da presença de irregularidades no acrômio e/ou no grande tubérculo (após fratura, por exemplo).

Bursite Subcoracóide:

A bursite subcoracóide manifesta-se por limitação dolorosa da rotação interna e a abdução permanecem normais. A rotação externa é completa quando executada passivamente, no ombro mantido em abdução de 90°. Nesta afecção, a dor é mais intensa durante a adução passiva horizontal, praticada adiante do corpo.

Tratamento

Medicamentos como antiinflamatórios e corticosteróides (infiltração ou uso sistêmico) são úteis no processo inflamatório. É importante não realizar a auto-medicação, procure um médico para que sejam realizados exames e seja prescrita a medicação ideal para cada caso.
Compressas de gelo são muito indicadas e tem bons resultados.

Tratamento (em termos de Fisioterapia)

Fase aguda

Para aliviar a dor e promover cicatrização, é necessário repouso da parte afetada pelo processo inflamatório, colocando a tipóia para evitar irritação contínua da bolsa. Contudo, uma imobilização completa pode levar à aderência de fibrilhas em desenvolvimento de tecido vizinho, enfraquecimento do tecido conectivo e alteração na cartilagem articular, pelo que, é importante serem realizados períodos intermitentes de movimento controlado para manter amplitudes e inibir a dor.
Devem ser utilizadas técnicas leves (movimentos passivos) de mobilização articular na articulação gleno-umeral dentro do limite da dor e exercícios pendulares.

Fase subaguda

Nesta fase a função deve ser recuperada sem se irritar a bolsa. É um período de transição durante o qual o movimento ativo pode iniciar e progredir com cuidado. Se a atividade é mantida dentro de dosagem e frequência seguras, os sintomas de dor e edema irão diminuir progressivamente a cada dia. A resposta do paciente é o melhor guia para saber com que velocidade e intensidade deve ser a progressão.
Devido ao uso restrito da região lesada, ocorre certo enfraquecimento muscular, pelo que, inicialmente se devem aplicar movimentos isométricos dentro da tolerância do paciente, começando cautelosamente com resistência leve e ir progredindo para exercícios isotônicos com resistência conforme for tolerado.

Pilates

Com a prática do PILATES, a qualidade e o equilíbrio muscular serão enfatizados através de exercícios específicos de força, flexibilidade e estabilização. Conseguimos atuar desde o início do tratamento realizando um tratamento individualizado para cada caso e assim podemos tratar e também prevenir novas lesões e/ou recorrências das antigas.
Um post com exercícios do método Pilates será publicado mais adiante!




Fontes:www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=750
www.fisionet.com.br/patologias/interna.asp?cod=1

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia do Meio Ambiente



No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.
A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.
E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.

Fonte:http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-mundial-do-meio-ambiente-ecologia.htm

sábado, 2 de junho de 2012

Ombro x Pilates - Parte 1 Anatomia

Olá, nesse último mês atendemos alguns alunos/pacientes com queixas de dores nos ombros, são alunos com patologias diferentes. Pensando neles, para ajudá-los a entenderem melhor sua condição vou postar uma série de posts sobre o ombro. E para que os leitores do blog e para aqueles que buscam tratamento possam entender melhor sua patologia e entender como o Pilates pode ajudar. Vamos começar pela anatomia!



Acima uma figura, encontrada em atlas de anatomia e abaixo um vídeo para ilustrar melhor, pena que não é em português!!





As estruturas importantes do ombro podem ser divididas em várias categorias:
·         ossos e articulações
·         ligamentos e tendões
·         músculos
·         nervos
·         vasos sanguíneos
·         bursa



Ossos e Articulações

Os ossos do ombro são o úmero (osso do braço), a escápula (omoplata ou "paleta˜) e a clavícula

O "teto" do ombro é formado por uma parte da escápula em formato de "dragona" chamado acrômio.No ombro existem quatro articulações verdadeiras. A articulação principal do ombro é chamada de articulação glenoumeral, formada pela cabeça do úmero em forma de "bola" que se encaixa em um "soquete" raso chamado de glenóide.




articulação acromioclavicular é o encontro da clavícula com o acrômio. A articulação esternoclavicular suporta a ligação do membro superior (braços e ombro) com o esqueleto axial na parte da frente do tórax.

Uma "falsa" articulação chamada articulação escapulotorácica é formada quando o ombro (escápula) desliza em lâmina contra parte posterior do tórax (costelas). Este conjunto é importante porque exige que os músculos que rodeiam a escápula trabalhem juntos para manter os movimentos do ombro.



 .A cartilagem articular é o material que cobre as extremidades dos ossos de uma articulação e é muito importante nas grandes articulações que suportam peso. A cartilagem articular é branca e brilhante e tem uma consistência que lembra muito a parte branca de dentro de um coco verde. É escorregadia, e permite as superfícies articulares deslizarem umas contra as outras sem causar qualquer dano ou atrito. Outras funções da cartilagem articular incluem absorver impactos e proporcionar uma superfície extremamente lisa para prover o movimento.  Nós temos cartilagem articular, essencialmente, em todos os lugares em que duas superfícies ósseas movem-se  uma contra a outra. No ombro, a cartilagem articular abrange a cabeça do úmero e a área do encaixe com a glenóide da escápula.

Ligamentos e tendões

Existem vários ligamentos importantes no ombro. Os ligamentos são estruturas moles que ligam (estabilizam) ossos aos ossos. A cápsula articular é uma bolsa elástica que envolve um conjunto articular.  No ombro, a cápsula articular é formada por um grupo de ligamentos que ligam o úmero à glenóide. Estes ligamentos são a principal fonte de estabilidade para o ombro. Eles ajudam a segurar o ombro no lugar e evitar o seu deslocamento (luxação). Pacientes que apresentam lesões ligamentares ou nascem com a cápsula articular e ligamentos mais frouxos podem desenvolver sintomas de instabilidade.
Tendões são parecidos com os ligamentos, mas são responsáveis por conectar os músculos aos ossos. Os músculos movimentam os ossos puxando os tendões.


Músculos

O famoso Manguito rotador é um grupo muscular formado por quatro músculos, o músculo Supra-espinhoso, o  Infra-espinhoso, Redondo menor e Sudescapular, eles tem como função principal manter a cabeça do úmero na cavidade glenóide quando o úmero se movimenta garantindo a estabilização da articulação do ombro. 
E para uma atuação do membro superior com força e destreza é necessário que a escápula possua uma boa estabilização contra o tronco, essa estabilização é feita basicamente pelos músculos: trapézio, rombóides, elevador de escápula e serrátil anterior, estes todo tempo estão contrapondo à ação da gravidade.

 Nervos
Todos os nervos que percorrem o braço e ombro passam pela axila e sob a articulação do ombro. Três principais nervos correm juntos no ombro: o nervo radial, o nervo ulnar e nervo mediano. Esses nervos transportam os sinais do cérebro para os músculos que movem o braço. Os nervos carregam também sinais de volta para o cérebro sobre as sensações como tato, dor e temperatura.


Vasos sanguíneos
Viajando junto com os nervos estão os grandes vasos sanguíneos que abastecem o braço com o sangue e nutrientes. O ombro apresenta um rico suprimento sanguíneo.


Bursas
Imprensada entre o manguito rotador e a camada exterior do ombro estão as volumosas estruturas conhecidas como bursas. Bursas estão por toda parte no corpo. Elas são encontradas em qualquer lugar do corpo onde duas estruturas movem-se com contato uma com a outra e são importantes mecanismos para reduzir o atrito entre estas estruturas. A bursa nada mais é do que uma bolsa entre duas superfícies móveis que contém uma pequena quantidade de fluido lubrificante.





Movimentos realizados pelo ombro

Flexão – esse movimento é realizado pelos músculos deltóide (parte clavicular), coracobraquial, bíceps braquial (cabeça longa), e peitoral maior (parte clavicular), este tendo ação como flexor até 60º. A flexão do ombro alcança uma amplitude de movimento de 180º, para isso, além desses músculos conta com o ritmo escapuloumeral, que entra em ação a partir dos 30º, que é a rotação para cima da escápula em 1º para cada 2º de flexão, através dos músculos escapulotorácicos trapézio (fibras superiores e inferiores) e serrátil anterior (fibras inferiores).

Extensão – esse movimento é realizado pelos músculos deltóide (parte espinhal), latíssimo do dorso, redondo maior, tríceps braquial (cabeça longa), peitoral maior (parte esternal), este tendo ação quando o braço estiver a 90º, a extensão é descrita como o retorno à posição anatômica, correspondendo a 0º.

Hiperextensão – esse movimento é realizado pelos músculos latíssimo do dorso e deltóide (parte espinhal), a partir da posição anatômica é possível alcançar 45º.

Abdução – esse movimento é realizado pelos músculos supra-espinhoso e deltóide, sendo que nos primeiros 90º o supra-espinhoso tem um maior torque, a partir de 90º o deltóide se torna mais ativo, com o supra-espinhoso desempenhando um papel de estabilizador da cabeça do úmero.
Para alcançar a ADM de 180º é necessário além desses músculos o ritmo escapuloumeral, este entrando em ação a partir dos 30º, realizando uma rotação da escápula para cima em 1º para cada 2º de abdução este movimento é realizada pelos músculos trapézio (fibras superiores e inferiores) e serrátil anterior (fibras inferiores), e o infra-espinhoso o subescapular e o redondo menor neutralizam o deslocamento superior produzido pelas fibras médias do deltoide.

Adução – esse movimento é realizado pelos músculos peitoral maior, latíssimo do dorso e redondo maior, a adução é classificada como o retorno à posição anatômica ou neutra, pode continuar além da posição neutra em até 75º de hiperadução, auxiliado pela rotação para baixo da escápula através dos músculos levantador da escápula, rombóides e peitoral menor.

Rotação medial – movimento é realizado pelos músculos subescapular, peitoral maior, deltóide (fibras clavicular), latíssimo do dorso e redondo maior, a partir da posição neutra é possível alcançar 45º.

Rotação lateral – movimento é realizado pelos músculos infra-espinhoso, redondo menor e deltóide (parte espinhal), a partir da posição neutra é possível alcançar 45º .

Abdução horizontal – movimento é realizado pelos músculos deltóide (parte espinhal), infra-espinhoso e redondo menor esse movimento acontece com o ombro a 90º de abdução e é possível alcançar aproximadamente 30º.

Adução horizontal - movimento é realizado pelos músculos peitoral maior e deltóide (parte clavicular), esse movimento acontece com o ombro a 90º de abdução e é possível alcançar aproximadamente 120º.

Circundação – a circundação é descrita coma a junção de todos os movimentos realizados pelo ombro.



Movimentos realizados pela escápula

Elevação – a elevação é realizada pelos músculos trapézio parte ascendente, levantador da escápula e rombóides, com a articulação acromioclavicular movendo-se superiormente em aproximadamente 60º.

Depressão – a depressão é realizada pelos músculos trapézio parte descendente e peitoral menor, a partir de uma posição de repouso é possível alcançar de 5 a 10º de depressão, esse movimento é importante na estabilização da escápula.

Protração – a protração é realizada pelo músculo serrátil anterior, com as margens mediais movendo para longe da linha média em até 15 cm, esse movimento também é chamado de abdução da escápula.

Retração – a retração é realizada pelos músculos trapézio parte transversa e rombóides, as margens mediais da escápula aproximam da linha média, esse movimento também é chamado de adução da escápula.

Rotação para cima – a rotação para cima é realizada pelos músculos trapézio parte ascendente e descendente e serrátil anterior (fibras inferiores), através de forças conjugadas ou conjugação de forças que é definida pela contração dos músculos em direções opostas para a realização do mesmo movimento, o trapézio contrai nas direções superior e inferior e medial com o serrátil anterior, alcançando 60º com a abdução ou flexão completa do ombro.


Rotação para baixo – a rotação para baixo é realizada pelos músculos levantador da escápula, rombóides e peitoral menor, constituindo outro exemplo de forças conjugadas, o levantador contrai na direção superior, o peitoral menor na direção inferior e o rombóides na direção medial. 


Fontes: https://sites.google.com/site/ombroecotovelo/informacao-ao-paciente/ombro/anatomia
http://www.fisioweb.com.br/portal/artigos/categorias/39-art-biomecanica/692-biomecanica-da-articulacao-do-ombro.html

domingo, 20 de maio de 2012

Vídeos - Joseph Pilates



Joseph e Romana



Pilates apresentando a wunda chair, quando virada ao contrário ela vira uma cadeira normal.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Pense nisso!!

Músculo psoas - triatletas





A maioria dos praticantes de triathlon já sentiu aquele desconforto na virília ou dores na lombar. Mas enfim, qual pode ser a causa destas dores?

O músculo psoas, associoado a outros músculos (mais 29 músculos que fazem parte do Core) são os grandes estabilizadores da região lombar-pelve-quadril, controlando e suportando os movimentos da perna durante a atividade.

Este grande CENTRO (lombar-pelve-quadril) é responsável pera geração e dissipação de forças para o resto do corpo, principalmente para os membros inferiores. Isto é válido tanto para o ciclismo quanto para a natação e corrida.

Os triatletas, principalmente os de Ironman tem por rotina de treinamento um grande volume sobre a bike em cima do clip. Nesta posição de “fechamento” o músculo psoas está em encurtamento e é constantemente solicitado na puxada do pedal e na estabilização para uma boa pedalada.

Este músculo extremamente encurtado e rígido leva a um desequilíbrio muscular da pelve. Isso se explica porque um músculo rígido e encurtado não trabalha na sua maior eficiência, comprometendo a mobilidade da pelve e coxofemural, diminuindo também sua capacidade de produção de força e por um mecanismo neurológico chamado de inibição recíproca: quando um músculo contrai o oposto relaxa, e neste caso como o psoas está sempre em tensão ele acaba inibindo o glúteo máximo (outro estabilizador pélvico) causando assim um desequilíbrio pélvico maior ainda.

Esta instabilidade e desequilíbrio muscular pélvico gera um uso excessivo e inadequado de toda unidade funcional inferior sendo responsável não só por dores na própria região pélvica (piriforme, glúteos, adutores, púbis), mas também por dores e lesões lombares e de todo membro inferior (tendinites de posteriores de coxa, quadríceps, aquiles, fasceítes plantares).

Por estes motivos o tratamento destas lesões deve ser muito bem planejado, visando primeiramente o reequilíbrio desta região pélvica, tanto nos encurtamentos e mobilidade natural quanto na reativação dos músculos que estão inibidos e consequente estabilização central e somente então tratar se necessário a lesão em si. Caso contrário estas lesões irão sempre reincidir, pois não será solucionada a causa do problema.

Sendo assim, se dermos atenção devida aos alongamentos, mobilidade e estabilidade desta região pélvica o músculo psoas pode passar de vilão à aliado dos triatletas. Já que esta área em constante equilíbrio é uma grande produtora de forças para a melhora da performance e auxilía na prevenção de lesões dos mais variados tipos!

Treine com saúde! Previna!

Por Caroline Gassen



Um pouquinho de anatomia:


Paradoxo do iliopsoas. 
 
Embora o iliopsoas seja considerado um flexor do quadril e ajuda na flexão de coluna. Em determinada situação ele pode atuar como extensor da coluna lombar, por isso, alguns especialistas dão a este fenômeno o nome de paradoxo do iliopsoas.
Isso acontece quando fazemos uma flexão de tronco sobre as pernas e elas estiverem estendidas e fixas ou quando partimos para elevação das pernas estendidas com o tronco fixo ao chão. No momento do torque inicial devido a origem do músculo psoas maior ser nas vértebras lombares ele primeiramente irá tracionar a coluna lombar em direção a sua inserção acontecendo assim uma extensão da coluna lombar, invertendo assim seu papel que é de flexão de coluna.


O Pilates é uma ótima opção para esses atletas pois podemos atuar na prevenção e no tratamento, o Pilates visa o equilíbrio muscular de uma forma global e tem exercícios ótimos para este caso específico de trabalho com o músculo psoas! Faça uma aula experimental!Conheça o método Pilates!!


Fonte:http://desportiva.facafisioterapia.net/
Atlas de anatomia do movimento – Rolf wirhed; 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Animação sobre a hérnia de disco

Uma rápida animação simulando a hérnia discal e aparecimento de osteófitos com perda de espaço intervertebral.

Cirurgias de coluna minimamente invasivas

Sempre procuramos novidades sobre saúde, exercícios e tudo mais que possa ser interessante para nós profissionais ou para nossos alunos. Hoje li uma reportagem sobre cirurgia de coluna. 
Temos muitos pacientes que praticam o Pilates para tratar de lombalgias, dores provenientes de hérnias de discos, dores causadas por artrose, entre outras.
Então ai vai a reportagem da revista Ciência Hoje.

Cirurgias de coluna minimamente invasivas para tratar hérnia e deformações de disco são feitas pela primeira vez no Brasil. Recuperação mais rápida e menos dor no pós-operatório são vantagens das novas técnicas.

Maria da Conceição Aguiar, aposentada de 50 anos, viveu dois anos de dor extrema na coluna. A causa era uma hérnia de disco que chegou a paralisar seu lado esquerdo do corpo. Na última terça-feira, ela foi submetida a uma cirurgia para tratar a doença. No mesmo dia teve alta e deixou o hospital de ônibus. Para quem já ouvir falar em cirurgias de coluna, a cena pode parecer inacreditável. Mas é a mais pura verdade. Maria e mais cinco pacientes participaram de uma série de cirurgias de coluna minimamente invasivas, algumas realizadas pela primeira vez no Brasil, no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

As cirurgias, apresentadas na última quarta-feira (11/04) no Simpósio Internacional de Cirurgias e Técnicas Minimamente Invasivas da Coluna (Siminco), foram custeadas por empresas fabricantes de material hospitalar e conduzidas por especialistas internacionais e médicos brasileiros. 
Chamadas de artrodeses, essas operações são usadas para tratar casos graves de hérnia e degeneração dos discos, 'amortecedores' que ficam entre as vértebras da coluna. Nesse tipo de cirurgia, é feita uma estabilização das vértebras para que elas não se movam, evitando a compressão e o desgaste do disco. É a compressão dos discos que causa dores na coluna e no nervo ciático, que se estende da região lombar até as pernas. 
Tradicionalmente, esse tipo de cirurgia é muito agressivo. Na fixação das vértebras são usados parafusos e pedaços de metal. Grandes cortes, de 15 a 20 cm, são feitos para introduzi-los. Para chegar ao osso, o cirurgião tem que afastar pele e músculos e acaba, inevitavelmente, danificando os tecidos – o que causa grande dor pós-operatória.
O trauma da cirurgia é tanto que o procedimento já se tornou um tabu entre muitos pacientes, como conta a professora Regina Machado, de 57 anos, que também foi operada com um método não invasivo no hospital universitário. “Uma conhecida minha fez a cirurgia tradicional e teve um pós-operatório muito sofrido, ela chegou a dizer que, se pudesse voltar atrás, não faria de novo, de tão grande que foi a dor.”
O medo não é infundado. “Há inúmeros casos de pacientes que saíram da mesa de operação incapacitados, tamanha a agressividade dessas cirurgias”, conta o médico Pil Sun Choi, da Universidade de São Paulo (USP), organizador do evento e presidente fundador do Comitê de Cirurgia Minimamente Invasiva da Sociedade Brasileira de Coluna.
Nas cirurgias de artrodese minimamente invasivas as incisões são bem menores, variando de 5 cm a 1 cm. A recuperação é quase imediata, com a alta em no máximo dois dias. 
Uma das técnicas trazidas pelo simpósio ao Brasil foi a Perpos 360, feita pela primeira vez na América Latina. Nessa cirurgia, um pequeno corte é feito na altura do disco danificado para introduzir uma espécie de canudo de metal por onde é inserido um dispositivo expansível coberto de enxerto ósseo artificial. 
Quando o dispositivo é dilatado, preenche o lugar do disco e une as vértebras. Para garantir a fixação, é introduzido outro canudo por onde é inserido um parafuso que atravessa as duas vértebras. Todo o procedimento é feito com o auxílio de imagem por radioscopia, que permite ver o que acontece por dentro do corpo em uma tela. 
Outra técnica avançada é a Apollon, que também usa radioscopia e canudos inseridos através da pele para introduzir parafusos nas vértebras. Os parafusos são fixados nas vértebras acima e abaixo do disco danificado e depois unidos por uma haste de metal inserida por uma pequena incisão na pele.
Em ambas as cirurgias, há pouco sangramento, poucos danos aos tecidos e menos tempo de internação em comparação aos métodos tradicionais. Mas as técnicas minimamente invasivas requerem mais tempo de aperfeiçoamento dos cirurgiões, além de instrumentos importados, e por isso, atualmente, são pouco usadas no Brasil – ocorrem apenas na rede privada de saúde.


Acesso para todos

As operações no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle são as primeiras cirurgias do tipo feitas na rede pública, mas apenas de modo experimental. “Essas cirurgias são o que temos de mais avançado hoje na medicina para tratamento vertebral”, afirma Choi. “Esperamos que essa iniciativa inaugure uma nova era em que milhares de pacientes da rede pública sejam beneficiados."
Apesar de serem indicadas apenas para casos mais graves de hérnia e deformação de disco e utilizarem um material com custo mais elevado, Choi defende que as cirurgias minimamente invasivas para a coluna têm um melhor custo benefício e deveriam ser introduzidas na rede pública. 
“A prevalência de problemas de coluna que necessitam de cirurgia é de cerca de 1% ao ano, mas se temos 200 milhões de habitantes no Brasil, 200 mil pessoas por ano precisam de procedimento cirúrgico”, calcula. “Além disso, se botarmos na ponta do lápis os custos que temos com sangue, pós-operatório e complicações decorrentes da cirurgia tradicional, elas saem tão caras quanto as minimamente invasivas –  é um barato que sai caro."
O médico conta que o Hospital Universitário da USP já tem uma equipe treinada capaz de realizar esse tipo de cirurgia. O mesmo afirma o diretor do hospital da Unirio, Paulo de Carvalho. “Temos o conhecimento para realizar as cirurgias, só não temos ainda o apoio financeiro do governo”, diz. E completa: “Precisamos mobilizar a sociedade, que paga impostos, os médicos, a comunidade científica, os políticos e as seguradoras de saúde para que a população tenha acesso a um tratamento digno que, hoje, só uma minoria pode ter."

Sofia Moutinho
Ciência Hoje